Após desencantar, Elkeson desabafa: "nunca me abati com as vaias"

Atacante do time alvinegro não marcava há 25 jogos. Foto: Fernando Soutello/Agif/Divulgação

Os dois gols anotados na goleada por 5 a 0 do Botafogo sobre o Olaria fizeram Elkeson quebrar um jejum de seis meses sem balançar as redes adversárias. O último tento anotado pelo jogador aconteceu na vitória de 2 a 1 sobre o Fluminense, no dia 27 de agosto, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2011. O jogador demonstrou alívio.

 "Nunca me abati com as vaias, pois sempre acreditei no trabalho que vinha sendo realizado. É normal uma queda de rendimento e com as críticas a tendência é realmente você acabar errando mais. Deus sempre ajuda a quem trabalha e meus companheiros estão de prova que trabalho nunca faltou. Agradeço à comissão técnica pela confiança e aos meus familiares pelo apoio", declarou Elkeson.

Antes da partida de quarta-feira o apoiador vinha sendo muito hostilizado pelos torcedores nas partidas no Estádio do Engenhão. Oswaldo de Oliveira comentou essa situação na entrevista coletiva que deu depois do jogo e acabou alfinetando a torcida.

"Todo ser humano é falho, mas precisa de apoio. Ainda mais quando se é um garoto, que está experimentando ainda o mundo do futebol. Glamour, estrelismo, como aconteceu quando ele foi convocado para a Seleção Brasileira no ano passado. Mas é preciso dar apoio e não puxar o tapete, senão ele cai de novo. Esse rapaz é incontestável, mas precisa ser apoiado para render", disse o treinador.

Oswaldo seguiu reclamando da torcida, a quem pediu uma nova postura. "Torcida, como o próprio nome diz, é para dar apoio. Se vaiar o jogador, vai estar prestando um desserviço ao time. Há uma interferência capital no rendimento dos jogadores a maneira como a torcida se comporta, pois ninguém gosta de ser vaiado ou xingado", disse Oswaldo.

No ano passado, Joel Santana deixou o clube por conta das vaias que vinha recebendo em algumas partidas em casa. Caio Junior, que o substituiu, também reclamou do comportamento dos torcedores e, naquela ocasião, chegou a gerar um clima tão ruim no relacionamento que a sua demissão chegou a ser cogitada por muitos jornalistas que faziam a cobertura do clube. 

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